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O que é a massagem tântrica?
Esse tipo de massagem tem suas raízes no Tantra, uma filosofia que surgiu por volta do ano 2.500 a.C. em uma região que hoje corresponde ao Paquistão. Essa filosofia é baseada nos princípios e práticas que possam despertar a chamada energia Kundalini, que é considerada a energia vital do ser humano, a partir da qual ocorrem todos os processos vitais, sensoriais e psicológicos de cada pessoa.
Sendo assim, a massagem tântrica consiste em técnicas que aguçam a sensibilidade e, como consequência, intensifica o orgasmo, tanto do homem quanto da mulher. Mas essa não é a única finalidade, uma vez que essa mesma massagem é capaz de fortalecer os músculos da região genital, com o objetivo de sustentar a bioenergia corporal.
Como funciona a massagem tântrica?
Um dos pilares dessa massagem é o autoconhecimento, o que é muito útil especialmente para as mulheres. Muitas têm dificuldades em alcançar o orgasmo nas relações sexuais com o parceiro porque não conhecem o seu próprio corpo. A filosofia do Tantra permite que o desenvolvimento espiritual caminhe junto com o amadurecimento da consciência corporal.
Além disso, outro problema que as mulheres enfrentam são os bloqueios psicológicos que as impedem de chegar ao ápice do prazer. Muitos são resultados da própria cultura que reprime a sexualidade feminina, mas a massagem tântrica pode ajudá-la a se libertar de tudo isso.
Para quem quer renovar a intimidade com o parceiro e aquecer o clima entre quatro paredes, essa massagem também é indicada, no caso, um faz no corpo do outro para aguçar a sensibilidade.
Engana-se quem pensa que uma boa sessão de massagem tântrica concentra-se apenas nas chamadas zonas erógenas, ela abrange o corpo como um todo, desde o rosto e da nuca até os pés, estimulando cada centímetro e alternando a intensidade da pressão aplicada. Experimente essa técnica e tenha muito mais prazer.
Saraha É o Fundador do Tantra
“Saraha nasceu cerca de dois séculos depois de Buda; ele estava na linhagem direta de um ramo diferente. Um ramo desce de Mahakashyapa até Bodhidharma, e o Zen nasce – e ainda está cheio de flores, esse ramo. Um outro ramo move-se de Buda até o seu filho, Rahul Bhadra, e de Rahul Bhadra até Sri Kirti, e de Sri Kirti até Saraha, e de Saraha até Nagarjuna – esse é o ramo do Tantra. Ainda está dando frutos no Tibete. O Tantra converteu o Tibete, e Saraha é o fundador do Tantra tal como Bodhidharma é o fundador do Zen. Bodhidharma conquistou a China, Coréia, Japão; Saraha conquistou o Tibete.
Essas canções de Saraha são de grande beleza. Elas são a própria fundação do Tantra. Você primeiro terá de compreender a atitude do Tantra em relação à vida, à visão do Tantra. A coisa mais básica sobre o Tantra é esta – e muito radical, revolucionária, rebelde – a visão básica é que o mundo não está dividido em inferior e superior, mas que o mundo é um pedaço. O superior e o inferior estão de mãos dadas. O superior inclui o inferior e o inferior inclui o superior. O superior está escondido no inferior – então o inferior não tem de ser negado, não tem de ser condenado, não tem de ser destruído nem morto. O inferior deve ser transformado. O inferior tem de ser permitido a mover-se para cima…e o inferior torna-se o superior. Não há uma lacuna intransponível entre o diabo e Deus: o diabo está carregando Deus no fundo do seu coração. Uma vez que esse coração começa a funcionar, o diabo torna-se Deus.
Essa é a razão pela qual a própria raiz da palavra diabo significa o mesmo que divino. A palavra diabo vem de divino; é o divino ainda não evoluído, só isso.”
Osho, The Tantra Experience, Capítulo #1